A Sociedade e sua "necessidade" de um espelho vem de tempos longíquos e em quase todas as civilizações,um desfilar quase ininterrupto e recorrente com relação a ícones e ídolos, figuras quais, o homem reserva um espaço de simbologia alegórica capaz de sintetizar suas vontades, medos, idealizações e perspectivas.
O que este simbolo significa?
Essas imagens criadas possuem propósitos bem claros; dado que por meio desse repertório figurativo,
que incluem mitos e heróis o homem constrói seus reais valores, valores que por sua vez, se adequam às suas necessidades através da mídia, que é ministrada pela Indústria Cultural, portanto, uma vez que as indústrias conseguem identificar as carências daquela determinada sociedade, criam formam de suprirem as mesmas através da mitologia, doutrinando e direcionando o pensamento e a moral humana.Super-homem, o homem
A popularidade de Super-Homem se deu basicamente em virtude de representar tudo aquilo que o homem é e tudo que o mesmo quer ser. Clarck Kent, é um homem normal, trabalhador, desajeitado, medroso e não desejado por mulheres, retrato da maioria de todos os cidadãos, mas ao tornar-se o Super-man, ganha glórias, poderes imensuráveis, é capaz de ajudar o próximo e tem a mulher que ama, Lois Lane.
Super-Patriota |
Umberto Eco, formou-se em Direito, posteriormente dedicou-se à Filosofia, teorizou estéticas, avaliou impactos da globalização e de informação na cultura humana.
Eco criou uma analogia para com a criação do Super-Man, dado que foi bem popular, popularidade essa que deu-se basicamente em virtude do mesmo representar tudo aquilo que o homem é e tudo que o próprio quer ser.
Clarck Kent, é um homem normal, trabalhador, desajeitado, medroso e não desejado por mulheres, retrato da maioria de todos os cidadãos, mas ao tornar-se o Super-Man, ele adquire glórias, poderes quase que imensuráveis, é capaz de ajudar o próximo e consequentemente conquistar a mulher que ama, Lois Lane. Portanto, desperta no homem, o desejo de ascensão.
A teoria analógica de Eco, pode ser observada no cotidiano, dado que ela basicamente representa a publicidade hoje, que proporciona a ambição.
Eco, fala que a figura do herói insere-se na mente de seus telespectadores da mesma maneira
que a publicidade. A subjetividade, se dá pelo fato do herói além de ser “super” também é homem, ou seja, super-homem: é “super”, mas é homem. Ele se identifica com a população quando se humaniza, porque é como eles, se parece com eles, com defeitos, medos e reflete seus anseios.